Antes de tudo, o "O Jacobina na NET" presta aqui uma pequena homenagem a um cidadão que tanto fez pela nossa cidade. Resgatando e reescrevendo um pouca da história do nosso município. Nossos agredecimentos especiais ao saudoso:
Walfredo José da Costa.
Que através de pesquisas, resgatou e reescreveu um pouco da história de Jacobina do Piuaí, para que as gerações futuras possa esufruir dessa relíquia, que é a história dos nossos antepassados.
Jacobina no Bandeirismo Paulista
= Introdução =
Deve-se com certeza, a história de Jacobina do Piauí à história do povoamento de Paulistana, desde quando aqui chegou em 1663 um sertanista bandeirante chamado Domingos Jorge Velho, o qual veio do Estado de São Paulo e, alcançando o Nordeste brasileiro, atuou no Piauí entre brancos e índios formando um grande contingente que o acompanhava através do Sertão piauiense. Aqui em nossa região, Domingo Jorge Velho continuou se interessando pela criação de gado bovino, onde fundaram currais fazendo com que a pecuária se alastrasse campos à dentro. Paulista é a cidade que teve início por um dos currais que na época era chamado de Arraial do Paulista e, somente após a retirada do sertanista Domingos Jorge para Canudos, a fim de combater os negros fugitivos e revoltados, entra nossa região, o cidadão português chamado Valério Coelho Rodrigues que vindo da Bahia, passou a ser proprietário desta região e, sendo que Jacobina e Paulistana até 1992 era um só território, praticamente o nosso município é uma parte dessa administração que teve início no ano de 1730, com a chegada do então capitão Valério Coelho Rodrigues casa com dona Domiciana Vieira de Carvalho, nascida em São Paulo.
O capitão Valério é a árvore genealógica das gerações locais inclusive as famílias "Coelho Rodrigues", "Carvalho e Vieira" de que compõe a população do nosso município com isso, estou de acordo que nossa gente tem muita a ver com o sangue lusitano (português).
Valério Coelho Rodrigues nasceu no local "Poço de Sousa Penafiel-Portugal e faleceu em 1783 em paulista (sua fazenda) e Dona Domiciana Vieira de Carvalho faleceu também em Paulista em 1781, ambos foram sepultados na própria fazenda, bem ao lado da capela onde hoje se acha um jardim com poços para peixes".
Walfredo José da Costa
Apresentação
Prezado Leitor
Vim de Paulistana. Aqui chegado em 24/02/93. Na bagagem trouxe a fé, a coragem e a esperança, acreditando nesse pedaço de chão piauiense é com muita vontade de trabalhar, colaborando que ainda em pequena parcela para o desenvolvimento e engrandecimento histórico, cultural e educacional desta cidade e de seu povo, que na realidade traduz fielmente a resistência do homem do campo, acostuma a sofrer as conseqüências das secas tão comuns, que assolam esta região do nordeste brasileiro desde tempos inumeráveis.
Jacobinense, designação gentílica de um povo bravo e resistente, do qual também sou irmão porque neste solo de Jacobina e nasceram os meus ascendentes, as famílias Oliveira, Almeida, Carvalho e Vieira juntamente com outras famílias importantes souberam elevar e dignificar à vila e seus descendentes enobreceram a cidade de Jacobina. Essa obra, caros conterrâneos, é o resultado de uma pesquisa embasada em depoimentos orais fornecidos por pessoas mais velhas e conhecedoras rudimentos históricos tradicionais, no entanto, não pretendo obter nenhum resultado literário e sim contribuírem para que nossos filhos e netos possam conhecer um pouco do passado de nossa cidade que é Jacobina do Piauí.
Jacobina do Piauí, 25/05/1993.
O autor.
Agradecimentos
Assim que cheguei à Jacobina, percebi que era imperativo buscar o passado de maneira muito clara e detalhada do nosso município, bem como, registrar o momento atual.
Isso se tornou possível graças à compreensão do prefeito municipal Sr. Evangelista Almeida de Sousa que vem proporcionado meias para a elaboração desta obra.
Reconheço, também. Sem o que, seria possível oferecer este livro à comunidade jacobinense.
Jacobina do Piauí, 25/05/1993.
Pequena História de Jacobina do Piauí
Famílias que reunidas deram origem a comunidade jacobinense
Todos ou quase todas as famílias é contado da 1ª a 5ª geração partindo-se dos pais; poderia prosseguir até mais geração se fosse possível conhecer todos os elementos de cada família.
Primeira Família
Dona Liduvina
Segundas informações por João Francisca de Carvalho (João de Chico Belo), tataraneto de Dona Liduvina, a primeira casa de Jacobina do Piauí pertenceu a referida Senhora, que vindo do Estado de Minas Gerais, talvez lá pelos anos de 1800 a 1801. Dona Liduvina não deixou sua identificação, nem se quer para dizer se casada, solteira ou viúva, tampouco se sabe se seus filhos nasceram aqui ou se são mineiros; para todos os efeitos, sabemos que ela é a árvore genealógica das famílias jacobineiras sem partes, inclusive "Água Suja e Poço do Negro". João Francisco em seus comentários verbais, disse ainda que Dona Liduvina quando veio para a nossa região trouxe consigo um jumento, o qual lhe servia de montaria durante a sua jornada de Minas até aqui e, para maior ênfase, diz-se ainda que foi o primeiro jumento a fazer rasto em nossos campos. Quanto a Dona Liduvina, como texto básico da origem de nossa descendência, ela foi a mãe das seguintes pessoas:
1º) Honório - do Barro Branco
2º) Anjo ou Ângelo (primeiro esposo de Raimunda do Poço do Negro);
3º) Inocêncio (casado com dona Rosa).
4º) Caboclo Chico ou Mestre Chico.
5º) Genim (não há informações a respeito deste cidadão)
Estudo Analítico da geração de Dona Liduvina
1º) Honório de Carvalho (Barro Branco). Honório era casado com Dona Fanfinha. Seus filhos foram:
1. Jaimes Honório de Carvalho (casado com Dona Josefa, filha de José Antonio da Silva - Zezinho Atorado) município de Jaicós. Jaimes deixou uma filha que é Maria do Socorro.
2. José Honório de Carvalho (casado com Dona Leonor, que é filha do Sr. Zezinho do Atorado com Dona Joana Leonor da Silva. O Sr. José Honório de Carvalho deixou os seguintes filhos: José Honório Filho, Maria Leonor da Silva, Helena Leonor da silva, Messias José de Carvalho, Cincinato (Natu) e José Cícero Filho (falecido acidentado no Paraná).
3. Jesuíno de Carvalho - (casado com Dona Josefa de Melo "Moça de Seu Nên" como era tratada por todos). Seu Nên e Moça deixaram os seguintes filhos: Mundica Surda, Ângela Surda, Julio de Carvalho e Luis.
4. João Honório de Carvalho - pai solteiro, deixou os seguintes filho:Francisco João de Carvalho(Chico Honório) , Francisca Luzia de Carvalho - casada com o Sr. Rumão, reside no Cajueiro-Patos.
5. Francisca. (casada com o Sr. Amorim da Carnaíba), deixou os seguintes filhos: Clodoaldo Antonio de Amorim (Seu Clé), Dona Jovita e Dona Erotides - esposa do Sr. Zeca Santos do Pé do Morro.
6. Maria - apelidada por Cota que foi a 1ª esposa do Sr. Odilon André de Carvalho. Essa deixou os seguintes filhos: ...
7. Delfina - casada com o Sr. José Vaqueiro da Alta Mira - essa deixou os seguintes filhos: Vicente, Antonio, Egidia, Francisca, Ana, Precila, Juvência, Augustinha e Tiago.
8. Zeca -(casado com a viúva do falecido Jaimes, Dona Josefa - esse deixou os seguintes filhos: Januário José de Carvalho(Jinu).
2º) Ângelo (primeiro esposo da senhora Raimunda do Poço do Negro). Do seu matrimônio ficaram os seguintes filhos: Zuca, Marco do Salto de Pedra, Marcos de Carvalho (esposo de Dona Rita, Antonio Augusto de Sousa e Maria Nica da conceição. A Senhora Raimunda do Poço do Negro foi casada pela 2ª vez com o Sr. Beltrand, filho do fazendeiro Avelino da Baixa Verde. Dessa União ficaram os seguintes filhos: Agapto, Isidio (Dól), Temístocles, Artur e Teresa).
3º) Inocêncio de Carvalho - este era casado com Dona Rosa e do casal ficaram os seguintes filhos:
João Janoca de Carvalho, José Florêncio de Carvalho, (casado com Maria de Carvalho, Ângela Rosa de Carvalho (casada com Belo da Água Suja, que era o pai de Francisco Belo ou Chico Belo). O Sr. Francisco Belo era o pai de João de Chico, Josefa (essa era solteira)).
Cândida - casada com o Sr. Rodrigo, Marica de Vila (de Sitiuzinho-Patos do Piauí), Pedro Inocêncio de Carvalho(casado com Celé).
4º) Caboclo Chico - esposa não informada, sabe-se que este era o pai do Sr. Francisco Raimundo de Carvalho e que o Sr. Raimundo (Francisco Raimundo) era pai das seguintes pessoas:
1. José Ursulino de Carvalho (Gazé)
2. Quirino Francisco de Carvalho
3. Oseas Francisco de Carvalho
4. Vicente Dunga de Carvalho
5. Raimundo Francisco de Carvalho
6. Justina - (esposa de João do Curral de Baixo)
7. Joaquina - (esposa de Elpídio - mãe de Dico Elpídio)
8. Ana -(esposa de Manoel Bertolino - Manoelzinho da Água Suja) - Ana tinha o apelido de Naninha.
9. Nega - seu nome era Josefa (solteira).
5º) Genin - Este ficou sem informações por ter muito cedo se afastado da terra natal e o seu matrimônio foi lá onde habitou.
Família Almeida e Sua Origem
De conformidade com as informações fornecidas pelo o Sr. João Rodrigues de Almeida e o Sr. Bento Clementino de Sousa, a família Almeida tem, portanto, seu ponto de origem os agrestes do Estado do Piauí, ou seja, a região localizada entre os municípios de Ipiranga e Inhuma do Piauí.
O Sr. João Rodrigues de Almeida é filho do Sr. Raimundo e Dona Ana Maria Rodrigues (nascido na data Jacaré). A estas alturas, João Rodrigues de Almeida é neto do Sr. José Bernardino Almeida e de Dona Faustina Maria Rodrigues, ambas naturais de agreste e eram seus avôs paternos.
Avôs maternos - José Jubilino Rodrigues e Dona Raimunda Alves Rodrigues.
Afinidade parentesco dos Almeida com os Oliveira - O Sr. José Bernardino era irmão de Dona Merência que era a mãe de Sebastião Florência de Oliveira. Era Dona Merência casada com João Francisco de Oliveira. Conclusão, Os pais do Sr. Sebastião Florêncio de Oliveira foram João Florêncio de Oliveira e Dona Merência, sendo ela irmã de José Bernardino, avó de João Rodrigues de Almeida, assim podemos dizer que Sebastião era tio de João Rodrigues de Almeida e os filhos de Sebastião com os filhos de Raimundo Rodrigues de Almeida são primos e daí por diante...
Formação étnica do nosso município. A formação da população de Jacobina é baseada praticamente nas três gerações de maior destaque que são "Almeida" "Oliveira" e "Carvalho", inclusive alguns grupos de adjacências que, pouco a pouco infiltraram nas três maiores grupos, constituindo, assim, a nossa comunidade jacobinense.
O Sr. Raimundo de Almeida e Dona Ana Maria Rodrigues deixaram os seguintes filhos:
1. Alvina de Almeida Rodrigues
2. Célia de Almeida Rodrigues Carvalho
3. Gila Almeida Rodrigues
4. Antonio de Almeida Rodrigues
5. João Rodrigues de Almeida
6. Agostinha de Almeida Rodrigues
7. Almira de Almeida Rodrigues
8. Estácio de Almeida Rodrigues
1) Alvina de Almeida Rodrigues casada com Adão Jose Rodrigues, desse Matrimonio nasceram os seguinte filhos:
1.1 Anisia Almeida Rodrigues
1.2 Aprigio de Almeida Rodrigues
1.3 Ana Almeida da Silva
1.4 Alicio de Almeida Rodrigues
1.5 Aidê de Almeida Rodrigues
1.6 Antonio de Almeida Rodrigues
1.7 Aldenor de Almeida Rodrigues
1.8 Maria de Almeida Rodrigues
1.9 Raimunda de Almeida Rodrigues
1.10 Josefa de Almeida Rodrigues
1.11 Francisco de Almeida Rodrigues.
Esses citados acima construíram as seguintes famílias.
1.1.1 Anisia de Almeida Rodrigues casada com Raimunda Bertoldo, moraram um bom tempo na localidade chamada Alegria no Município de Paulistana PI, aonde tiveram os seguintes filhos:
*Jose Almeida casado com Zulmira, 2 filhas Jéssica e Fabiana
*Hamilton casado com Francisca (Chica) 2 filhos Bertoldo e __________
*Jorge casado com ____________ 3 filhos Jordâna, Fernanda ________ __________
*Marluce casada com Davi Feitosa, 2 filhos, Monsite (estudante de Engenharia *Mecânica na Universidade da Bahia Inicio 2009) e Ruthe
*Hailton ( Ticô) casado com -__________ 3 filhos Erica,
*Maria Lucia casada com Carlinhos, 1 filho, Tiago.
1.1.2 Aprigio de Almeida Rodrigues casado com Maria Miranda essa, Baiana de Ribeira do Pombal BA, já separados desde muitos anos atrás, tiveram os seguintes filhos;
*Jose Aldo casado com Mocinha, 4 filhos, Ricardo, Renan, Rafaela e ______________ *Janeovan casado com Gerete, 3 filhos, Mateus, Geovana e ___________________ *Gerson casado com Rose 1 filho, Caik. Mais 2 com Dalva _________ e _________
1.1.3 Ana Almeida da Silva ( Ana Neta) casada com Jose Neto da Silva ( Ze Neto de Antonio Vaqueiro) tiveram os seguintes filhos;
*Alzira casada com Edvaldo, 3 filhos, Luiz Henrique, Carlos e Pedro Ivo
*Ana Lucia 1º casamento com Buzo, 2 filhos, Anny Caroline e Tiago.
2º casamento Ednaldo Alves, 1 filho, Izaac. Obs Anny 1 filho______
*Alvinete 3 filhos, Atos, Petrônio Junior e Gabriel, os dois últimos filhos de Petrônio (Toninho já falecido tragicamente em um acidente na cidade de Petrolina PE)
*Maria Almeida ( Mariazinha) casada com ___________ 1 filha _________
*Jose Wagner, esse já falecido acidentalmente afogada na cidade de Jacobina PI.
*Fagner Jose ( Fafá) nenhum filho.
1.1.4 Alicio de Almeida Rodrigues 1º casamento com Ivani ( já falecida na cidade de Paulínia SP ), tiveram os seguintes filhos;
*Vanessa casada com _________ 2 filhos ________e ________
*Vivia casada com ________1 filho________
*Anderson nenhum filho
*Andre Filho adotivo nenhum filho
2º casamento com Ronaide, 2 filhos Gêmeo Alex e Alexsandra.
1.1.5 Aidê de Almeida Rodrigues casada com Assis Luis da Silva (já falecido na cidade de São Caetano do Sul SP) tiveram apenas um filho;
Geri Cesar casado com Patrícia, 1 filha Eloá.
1.1.6 Antonio de Almeida Rodrigues ( falecido ainda quando criança )
1.1.7 Aldenor de Almeida Rodrigues casado com Beatriz Eliza, tiveram os filhos;
*Aldebia casada com Henrique de Cineis 2 filhos Ana Beatriz e João Henrique.
*Aldelucio casado com Letícia 2 filhos Andre e Aldo Gustavo.
*Abias casado com Zirlane, 1 filha Bruna.
*Rayane casada com Lucas nenhum filho, Moradores na capital da Bahia ( Salvador).
1.1.8 Maria de Almeida Martins 1º casamento Reinaldo ( Brioza ) 1 filha Ana Paula (Formada pela Universidade do Rio de Janeiro em Relações Publica),
2º casamento com Elimaldo Galdino 1 filha Priscila Caprite, (Estudante de Administração pela Universidade de Pernambuco inicio 2010).
1.1.9 Raimunda da Almeida Rodrigues casada com Raimundo Roberto Coimbra, ( Guarda Aposentado da Policia Rodoviária Federal) tiveram apenas um filho, Rafael, (Estudante de Computação pela Universidade estadual de Pernambuco).
1.1.10 Josefa de Almeida Rodrigues (Formada em Administração pela Universidade de Pernambuco concluiu em 2002) 1º casamento com Chagas Feitosa tiveram 2 filhos Adam Christian ( Formado em Fisioterapia pela Universidade da Paraíba, concluiu em 2010) e Lucas.
2º casamento com Antonio do Nascimento Bonfim ( Professor de Matemática na Cidade de Petrolina) nenhum filho.
1,1,11 Francisco de Almeida Rodrigues ( Formado Em Ciências da Computação pela Universidade Estadual do Piauí UESPI, concluiu em 2004 casado com Francineide Gomes da Silva Rodrigues,(Formada em Normal Superior pela Universidade Estadual do Piaui UESPI, também em 2004) tiveram os seguintes filhos, Ramon da Silva Rodrigues (Estudante de Medicina Veterinária pela Universidade Federal de do Vale do São Francisco UNIVASF início 2008) e Caio Rodrigo da Silva Rodrigues.
2 Célia de Almeida Carvalho casada com José Honório Filho ( Zé Filho), tiveram os filhos; José Almeida de Carvalho, Vilani Almeida, Neusa Almeida, Raimundo Almeida ( Raimundo dentista ), Ducelio Almeida, Teresa Almeida, Neusa Almeida, Ana Célia Almeida, Estela Almeida e Paulo Almeida. Estes moram nas cidades de Petrolina, Recife PE e Mairi BA.
3 Gila Almeida Rodrigues
1º) João Rodrigues de Almeida (falecido na cidade de Jacobina do Piaui, em____/____/____, com 93anos, casado com Emilia __________tiveram os seguintes filhos Francisco Rodrigues de Almeida (Chagas) casado com Francisca (Chica de Chagas), um filho adotivo, Francisca Almeida da Silva (Chica de Policarpo), casada com Policarpo, tiveram os seguintes filhos, Ednilo e Gilvan, Luisa Almeida de Sousa (Luisinha) casada com João Almeida de Sousa ( Disousa),tiveram os seguintes filhos,
Edson Almeida de Sousa ( Edison),3 filhos Danila, Elsinho e Emilio
Enilsa Almeida de Sousa esposa de Ivan alberíco 2 filhos Gardel e Giltanio. Aldagisa Almeida de Sousa 1º esposo ____________2 filhos Jucivam e Jucineide, 2º esposo Armando 1 filho Airan. Joel Almeida de Sousa casado com _________ já falecida 3 filhas Edran, Edneide e Edane. Maria Emilia Almeida de Sousa (falecida) casada com José Almeida de Sousa ( Dequinha) 4 filhos
Rubens Almeida de Sousa casado com Ioneide 2 filhas Tatiane e Natiara
Alirio Almeida de Sousa ( falecido acidentalmente na BR 407
Senhorinha
Dona Senhorinha, apenas assim tratada por todos da nossa comunidade; era uma senhora muito respeitada pela sua inteligência e diligencia e autoridade no que falava e fazia; tratava-se de pessoa de longa experiência de vida, a sua filosofia era explicitamente clara e sadia. Dona Senhorinha gostava de boas leituras e as interpretava divinamente bem; possuía dons espirituais muitos elevados, conforme reportagens por parte de membros de sua família, ela era indiscutivelmente clarividente, além disso, mostrava conhecer alguma coisa sobre leis civis. Dona Senhorinha nasceu em local denominado Tabuleiro dos defuntos ou Rio dos Pilões; ela era filha do Sr. Aprígio Manoel da Cruz; dessa única nasceram os seguintes filhos:
1. João Aprígio da Cruz;
2. Joaquim Aprígio da Cruz (Joaquim de Senhorinha);
3. Raimundo Aprígio da Cruz;
4. Dona Zeferina (esposa de Lindolfo Amorim);
5. Naninha - Que foi a mãe de Dona Antônia de Oliveira, esposa do Sr. Sebastião Florência de Oliveira.
6. Dona Carmina - esposa do Sr. Santos dos Algodões, casal este que foram os pais de Zeca Santos do Pé do Morro. Do segundo casal, dona senhorinha teve os seguintes filhos:
1º - Raimundo
2º - Adão
3º - Matias
4º - Maria Ana de Sousa - esposa do Sr. Isaias Rodrigues
5º - Raimunda - apelidada por "Mundica".
Postumamente, deixemos uma dedicatória à Dona Senhorinha; a mesma faleceu no local Serra do Sobrado, quando de viagem para Patos do Piauí.
Familiares de Dona Naninha
Srs. Siridião - Egídio - Sebastião - Zezinho do Bel Monte e Antonio, este são do 2º matrimônio de Dona Naninha, portanto, netos da senhora Senhorinha. Ainda se reportando sobre Dona Senhorinha, citamos os seus irmãos que são:
1º - Avelino (que era apelidado por Pano "Frouxo")
2º - Elpídio.
3º - Deolindo
4º - Armínio
Familiares de Bento Clementino
Bento Clementino de Sousa é casado com Dona Gila Almeida. Bento e Gila são os pais do Sr. Evangelista Almeida de Sousa, primeiro e atual prefeito municipal da cidade de Jacobina do Piauí; momento que este é o resultado do plebiscito jacobinense realizado no
dia 29 de abril de 1992 sob a Lei Estadual nº 4.477, quando a data Jacobina passa a ser desmembrada do município de Paulistana-PI - com o mesmo nome, sendo eleito para prefeito, o candidato único, Sr. Evangelista Almeida de Sousa com uma votação de 2.345 votos, sendo o seu vice-prefeito o Sr. Venceslau Florêncio de Oliveira, ambas do partido P.D.S Bento Clementino de Sousa, além de ter estreita afinidade parentesco com os Oliveira, é neto de Dona Senhorinha.
Seus filhos são: José Almeida de Sousa(Dequinha - vereador), Evangelista Almeida de Sousa(Prefeito Municipal de Jacobina); João Almeida de Sousa(De Sousa); Armano Almeida de Sousa, Raimundo Almeida Neto(gundim); Anizeta Almeida de Sousa, Francisca Almeida de Sousa, Arlete Almeida de Sousa.
Geração de Cândida com Rodrigo
1. Isaias Rodrigues de Sousa - Casado com Dona Maria. Ana de Sousa - não tem filhos.
2. Antonio Rodrigues de Sousa - Casado com Dona Maria de Natividade (Satívia).
3. José Rodrigues de Sousa - Casado com Dona Jovina de Sousa
4. José Cândido de Sousa - Casado com Dona Etelvina de Sousa
5. Sebastião Rodrigues de Sousa - Casado com Dona Maria Teresa de Aquino.
6. Raimundo Rodrigues de Sousa - Casado com Dona Deocina este faleceu ainda muito jovem não deixou filho.
7. Isabel Cândida Rodrigues - Belinha - Casada com Antonio Mariano - esta faleceu no mês de fevereiro de 1993, em Paulistana.
8. Ângela Cândida Rodrigues - Casada com o Sr. Francisco Filomeno Rodrigues. Dona Ângela faleceu em local denominado "Espinheiro" deste município.
9. Jorge Rodrigues de Sousa - Este é solteiro.
Família Josino de Carvalho. (Juá)
O Sr. Josino Belizário de Carvalho, era filho do Sr. Belizário de Carvalho, o qual, após ter sido vaqueiro dos Damaceno em Sobrado, de lá vindo com sua família e uma boa quantidade de criações e gado, localizou neste município em o lugar denominado "Juá", onde foi propriedade sua e ali criou a sua geração. Josino Belizário era casada com Dona Esté ou Éster. Seis filhos foram: José Josino de Carvalho, Otacílio de Carvalho, Justino de Carvalho e Antonio Josino de Carvalho.
Família de Severo José dos Santos (Centro)
O Sr. Severo José dos Santos era casado com Dona Maria, ele era genro bastardo do cidadão chamado Martins o qual, segundo a tradição local, era filho de um personagem de grande riqueza e que era tratado de Visconde. Tudo indica que não se trata de visconde de
Parnaíba que era neto do capitão Valério Coelho Rodrigues e que era filho do Português. Manoel Martins de Souz com uma das filhas de Valério Coelho Rodrigues - Dona Ana Rodrigues de Santana - 1ª filha de Valério Coelho Rodrigues. Sabemos que Severo José dos Santos é proveniente Mocambo Velho - Paulistana, onde seu pai foi vaqueiro dos Damascenos, continuou a mesma rotina como vaqueiro dos mesmos proprietários na Fazenda Boi Torto, após ter casado com Dona Maria.
* Manoel de Sousa Martins
"Familiares de Antonio Vivim"
Antonio Vivim é casado com Dona Silvina da Silva Rodrigues. Antonio Vivim é filho de Tertulino Rodrigues e de Dona Ana das Neves (Nanninha - filha de Dona Senhorinha), sendo neto e adotivo de sua avó Senhorinha. Antonio Vivim nasceu a 14 de agosto do ano de 1915 no local denominado "Belo Monte" deste município; sua esposa, Dona Silvina nasceu no dia 17 de novembro de 1917, no local "Poço do Negro"; ela é filha do casal Joaquim Martiniano da Silva com Dona Maria Raimunda da Silva (Nica do Velho Quincas). Silvina é neta de Dona Raimunda do Poço do Negro.
Na Boa Vista: - Atuou o Sr. Agripino Ferreira Gomes, casado com Dona Raimunda. Seus filhos forma: Nomeriana (Nozinho da Serra do Sobrado) João Agripino (recentemente falecido por ofensa de uma Serpente) Rufino, Ginu, Leonília, Jolvina , Silvina e Brígida.
No Alto Alegre: - atuou Tertulino casado com Dona Ricardina que era os pais de Antonio dos Porcos.
Em Cacimbinhas: - Atuou João Ernestino casado com Dona Júlia Ferreira Gomes.
Outras tantas famílias de diferentes ramos contribuíram para povoar temporariamente a Data Poços.
Maria Leonor da Silva
(Esposa de João Janoca de Carvalho)
Em Pedra Branca deste município, o Sr. João Janoca de Carvalho que era filho de Inocêncio e neto de Dona Liduvina, era casado com Dona Maria Leonor da Silva nascida no município de Santana que era distrito de Jaicós.
Dona Maria era filha do casal Francisco José da Silva e Dona Leonor. O Sr.Francisco(Chiquinho), foi proprietário da propriedade denominada "Água Fria" deste município. Há quem diz que o Sr. Chiquinho, após ser desapropriado por grandes latifundiários de época passou a sofrer das faculdades mentais até que veio a falecer em conseqüência deste episódio.
Dona Maria faleceu em sua residência no dia 23 de janeiro do ano de 1960 - já contava com 83 anos de idade ele Janoca, faleceu na mesma residência (Pedra Branca) no dia (__________) de outubro do ano de 1965, aos 93 anos de idade - era casal sem filhos, todavia, adotou mais de dez(10).
Familiares de Sebastião Florêncio de Oliveira
Sebastião Florêncio de Oliveira é filho de João Florêncio de Oliveira e de Dona Merência de Oliveira, ambas provenientes dos Agrestes. Sebastião é casado com Dona Antonia Maria de Oliveira. Dessa união, nasceram os seguintes filhos: José Sebastião de Oliveira (Doto Bastião), Júlio Sebastião de Oliveira (solteiro), Josefa Antonia de Oliveira(solteira), Marcelina Antonia de Oliveira, Delmiro Sebastião de Oliveira, e Zequinha Sebastião de Oliveira.
Igreja Católica Em Jacobina do Piauí
A 15/11/1942, toma posse na paróquia de Paulistana "N. S. dos Humildes", o padre
José Inácio de Jesus Madeira, o qual havia sido nomeado em 16/02/1942. O padre José Madeira, a convite do Sr. Delmiro e comunidade, passaram a celebrar missas em casa de Delmiro. Semestralmente eram rezadas missas no povoado de mesmo nome e com o passar do tempo e o alastramento do êxodo de outros locais para a vila, surge Sugestão para a construção de uma capela, foi o que realmente ocorreu, apesar de que muitos apelos foram feitos a esse fim, porém, poucos deram atendimento, ficando assim, a construção da Igrejinha a critério de umas poucas pessoas que, conseguintemente se tornaram pioneiros da comunidade católica local e com possível crescimento populacional, verificou-se a presença do tempo que recebem a N. S. Aparecida como padroeira sua.
Padres que freqüentaram a igreja de Jacobina desde de 1942. Pe. José Inácio de Jesus Madeira, Pe. Auusto Alves da Rocha (atual bispo pela Diocese de Picos), Pe. Oto e Pe. Dionísio.
Representantes da igreja. Inicialmente Delmiro Sebastião de Oliveira, Aprígio Zacarias da Silva e Ezequias Serafim de Sousa. A igreja católica "(Nossa Senhora Aparecida de Jacobina) está sob a jurisdição da Diocese de Picos-Piauí"
Antigos Professores de Jacobina-PI
(Educação Inicial)
1 - José Aniceto (de Conceição do Canidé)
2 - Ângelo Fiapo
3 - Joaquim Emídio da Rocha (Juazeiro do Secundo e Candeúba)
4 - Anfrísio de Amorim (Melancias e Candeúba)
5 - José Zacarias da Silva (Barro Branco e Pedra Branca)
6 - Antonio Zacarias da Silva (Pedra Branca).
7 - Francisco de Assis Néri (Juazeiro do Secundo - Lajeiro - 1950).
Professores de 1957 a 1968
1 - Heroíno Clementino de Sousa.
2 - José Leivino Campos.
3 - Maria de Lurdes de Aragão.
4 - Francisca Alves de Almeida.
5 - João da Rocha Filho.
6 - Lourenço André de Carvalho (interino)
Educação Atual de Jacobina-PI (1993)
Jacobina sempre teve muita dificuldade no que se refere ao setor educacional, pois, sempre foi um distrito de Paulistana e, por isso, mesmo teve sua educação defasada por falta de melhores treinamentos aos professores e também má remuneração. Atualmente as escolas de Jacobina estão de cabeças erguidas, graças ao competente plano de ação do prefeito Evangelista que, ao assumir o destino do município, assumiu também o compromisso da educação que é uma das prioridades a uma comunidade. A educação de Jacobina tem uma nova roupagem sob nova coordenação, supervisão e secretariado formado pelo prefeito que faz da data Jacobina uma cidade.
Folclore Jacobinense
O reisado é uma dança dramática popular que festeja no dia de Reis.
Tanto em Paulistana como em Jacobina a manifestação folclórica é espontânea. Há muitos anos é apresentada pelos negros do Bairro de Correnteza. Eles herdaram os valores e características próprias dos seus ascendentes, os escravos.
Segundo o casal sexagenário de origem africana, Davina Antonia da Conceição e Quintino Pereira Nunes, o Reisado de nossa região já era conhecido muito antes do seu tempo, esse indicativo demonstra que realmente o Reisado provém dos antigos costumes dos habitantes do lugar.
Em nossa cidade (Jacobina), apenas os primeiros ensaios históricos para futuro desempenho dessa cultura e apresentação para o público só ocorrem nos meses de novembro e dezembro, durante todas as noites até finalizar-se dia seis de janeiro, no dia de Reis. A peça se inicia com o boi ou Bumba-Meu-Boi e, os caretas que se responsabilizam de afastar as pessoas, e nossa brincadeira, vão abrindo a roda de forma a não prejudicar a apresentação da peça e sob os cânticos das pastoras, desensoba-se o Reisado apresentado em dez atos: Sendo os principais componentes: 12 pastoras, o Boi, A Jandaia, A Borboleta, O Jaraguá, A Caipora, O Caboclo, O Cavalo Marinho, A Cigana, O Guriabá e a Fera, além desses, outras personagens também participam observando-se sempre o momento oportuno da entrada em cena; são eles: O Médico, O Urubu, Os Caretas, A Burrinha, Os Palhaços, O Caçador e a Catarina, cada um representando o seu papel específico, corroborando com encenação.
Abertura
A iniciação da peça de Reis é feita após formarem duas filas, e cantando, o mestre (Mateus) escolhe uma, numa roda que se forma sempre dançando, chama o nome da pessoa que reside na referida casa. Ao bater na porta, o morador saiu para participar da festa. A seguir, seis ou oito homens que representa os caretas, abrem, a roda com a ajuda da Catirina (homem vestido em trajes femininos com o rosto pintado de carvão) e cantam:
Senhora dona da casa
Queira nos receber
Peço que nos dê licença
No cantar o Santo Reis. Etc...
1º Ato (O Boi ou Bumba-Meu-Boi)
O boi é representado por uma pessoa que saiba dançar e que seja desinibida para fazer desse animal.
2º Ato (A Jandaia)
A Jandaia é representada por uma criança que, imitando um pássaro, canta e dança.
3º Ato (A Borboleta).
O personagem é representado por uma moça que canta e dança respondendo as pastores.
4º Ato (O Jaraguá).
Essa representação é feita com uma cabeça de animal enfeitada. A pessoa leva às mãos um lenço, entre que pelo mestre, para que o Jaraguá. Solicite dinheiro às pessoas que vão colocando no mesmo a quantia arrecadada é distribuída no final para todas os componentes do grupo.
5º Ato (A Caipora)
Uma cabeça cheia de dentes iluminada internamente por uma vela e conduzida em cima da cabeça por uma vestida de branco, forma esse personagem que se torna uma entranha criatura de aparência misteriosa, tal qual contam as lendas. As pastoras cantam para ela dançar.
6º Ato (O Caboclo).
Um garoto vestido de índio dança e canta e as pastoras respondem. Então o povo pergunta: - Quem é você. E ele responde: Caboclo, sou caboclo da aldeia.
7º Ato (O Cavalo Marinho e Burrinha).
Duas pessoas que interpretam os Cavalos Marinhos dançam no tom das pastoras. A burrinha representada por uma única pastora (pessoa) que também dança. Ambos imitam os animais que têm suas músicas próprias.
8º Ato (As Ciganas).
Duas moças vestidas de caráter, em trajes de ciganas também cantam e dançam acompanhadas pelas pastoras.
9º Ato (O Guriabá).
Esse personagem é representado por homem que imita um bêbado, canta até quando cai com a garrafa na mão.
10º Ato (A Fera).
Esse componente é representado por um homem que vai dançando e rodando com uma cabeça de pau que traz nas mãos, sempre batendo as mandíbulas e abrindo a boca da cabeça de pau fingindo que morde o povo, assim vai abrindo a roda e afastando as pessoas.
Lendas, Crendices e Superstições
No interior do Nordeste brasileiro é comum o sertanejo contar "causos" sobre os cavaleiros sem cabeça que aparecem à noite nas estradas. Lobisomem que surgem durante as noites de luar, sempre de quinta para sexta-feira. Caiporas que saltam repentinamente assustando a todos, e muitas outras, que não cabe nesse relatório. Além desses, os tesouros enterrados e emparedados, também são muitos comuns nas zonas tradicionais de antigos casarões de fazendas, tesouros quase sempre encontrados depois de uma pessoa sonhar, com aquele que possuía tais valores. Depois de falecido, o antigo proprietário vem mostrar onde enterrou o tesouro. Aquele escolhido não pode revelar o sonho, porque se assim proceder, só encontrará carvão.
Em Jacobina, pelo que se sabe, a tradição africana que na antiga ruinada casa da Velha Liduvina situada ao lado do barreiro de nome da mesma proprietária, não se sabe quando, alguém retirou "um pote com valores" (talvez moedas antigas de ouro). Há, também um caso idêntico de um escavado uma forma de uma vasilha redonda, embaixo de um Velho umbuzeiro denominado "umbuzeiro do Estevo" e assim outros tantos locais suspeitos de tesouros encantados em nosso município.
Supertições:
Por vezes, se misturam a fé e o fanatismo, chegando a crenças ridículas e absurdas.
No sertão do Piauí, inclusive em nosso meio destacam-se: Urutau ou Mãe-da-Lua, A Acauã, O vimvim, O Rasga Mortalha; Não passar por baixo de tavancos de porteiras; Salgar a Oncinha Para Comer Carne e a visita de Cova.
O Urutau tem seu canto forte e triste. O som imitado por essa ave, assemelha-lhe ao nome Cosme; daí surge à crença. Cosme era o esposo da Mãe-da-Lua. Em uma noite de Lua Cheia, saiu para passear pela floresta e nunca mais retornou ao lar. O Urutau repete o seu canto de saudade chamando de volta seu esposo: Cosme! Cosme! Cosme! Cosme!
A Acauã: é uma ave de rapina da família dos falcônidas semelhante ao gavião. Têm o peito com penas brancas, lombo marrom, cabeça bem desenvolvida e bico voltado para baixo; alimenta-se de pequenos animais como ratos, pequenas cobras, insetos, etc. Seu canto também é triste, inspirando tristeza nas pessoas supersticiosas, elas sentem-se tomadas por profundo pressentimento que, alguém de sua família, morreu ou que ainda, alguma pessoa que se encontra longe da família morreu ou está moribunda. Se a acauã estiver sobe uma árvore seca, na certa é morte. Se cantar em cima de árvore verde é chuva, e assim a supertição vai difundindo. O Vivim ou Vim-Vim, outra ave de pequeno porte, com plumagem amarelada com marrom claro, também comum em nosso município. O som imitado por essa ave, parece dizer: Vem vindo, Vem vindo, Vem Vindo, e por isso mesmo o sertanejo acredita que alguém que estar fora da família, poderá voltar rapidamente, ou outra pessoa qualquer, que poderá visitá-lo.
Há pessoas no interior que crêem tanto no canto do vim-vim, que se apressa em colocar água no fogo para fazer o café e servir ao possível visitante.
O Rasga Mortalha: - É considerado também uma ave agourenta, somente porque, segundo alguns, o seu canto faz um ruído semelhante ao rasgar de um pano novo, quando se rasga para fazer, por exemplo, uma mortalha. Acredita-se que essa ave passando durante à noite e imitando seu canto, é porque está agourando alguém ou então dando algum aviso de morte.
Salgar a Oncinha para Comer Carne, é nada mais do que pegar um pequeno inseto que cruza comumente as estradas e carreiros do sertão árido e prepara-lo para o encanto. Pegando-se um punhado de terra , polvilha-se sobre o inseto preto com branco, pronunciando as seguintes palavras: "Inseto, faz com que apareça carne sem demora!"
A Visita de Cova, na realidade, é uma devoção, e não crendice ou supertição, como muitos pensam. Consiste numa espécie de prêmio que se oferece a um morto, no sétimo dia, na esperança de que, por meio desta visita, a alma do falecido possa aproximar-se mais de Deus e ganhar o reino da glória ou, pelo menos, aliviar suas penas no purgatório.
A devoção é realizada em casa de família ou cemitério, onde são entoados cânticos fúnebres acompanhados de Pai - Nossos, e Ave-Marias.
Viremos mais uma página sobre o folclore de Jacobina do Piauí - "Vaqueiros e Vaquejadas".
Os melhores e eternos vaqueiros deste chão jacobinense foram, sem dúvida alguma, os seguintes homens de pega de gado: Lourenço André de Carvalho, Abel André de Carvalho, Isídio (Dól), Francisco Valdivino Rodrigues, Adelino José Jovino, Abrão Alcino de Carvalho, Otacílio Josino de Carvalho, Gil Francisco da Silva, Raimundo Almeida.
Barbatão - As nossas matas criaram vários barbatões, onde o mais famoso foi o "Saia Branca" criado na mata do Botão. A palavra "botão" neste sentindo significa "logro" - pois, o boi saia branca era tão rápido que sumia de vista e embrenhava na matas e, somente dias depois aparecia em outros pontos da mata, porém, um belo dia ele caiu nas mãos dos bravos vaqueiros e assim forma todos os babatões da história de vaquejada do nosso município em tempos que já se foram.
Acabaram-se os barbatões e, lentamente o gado que se aglomerava em nossos tabuleiros e hoje, o que restam são casarões e os paus-a-pique dos velhos currais de fazendas.
Agricultura e Pecuária
De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (I N C R A), classifica o nosso município como um dos possuidores de pequenas propriedades rurais (base - 7.560 propriedades do município de Paulistana). Essas propriedades não vão além de 100 hec. Cada. A principal lavoura do município de Jacobina sempre foi o algodão (árbores grandes) que chegou a alcançar uma produção de 250kg em média por hectare.
A preferência do agricultor jacobineiro é pelo algodão herbáceo, por ser mais ligeiro na produção apesar de exigir mais assistência técnica, todavia a partir de 1987 a situação desse cultivo tornou nova configuração. Instalou-se na lavoura a praga do Bicudo (Anthonomos Grandes) que praticamente dizimou a cultura de subsistência, ou seja, basicamente, o cultivo de feijão e milho. Antes mesmo da praga do bicudo assolar a região, foi instalado O PROJETO SERTANEJO em Paulistana 1980. Juntamente tinha como seu principal objetivo, estruturar as pequenas propriedades rurais, adequando-as às novas técnicas e metodologias para os mais variados cultivos, contudo, o projeto foi extinto, deixando os agricultores somente apoiados na EMATER-PI, que manteve um escritório local. Apesar dos esforços no sentido de combater a praga do bicudo, não foi possível o seu combate, isso, fazia a falta de apoio do governo, propiciando quase um abandono do cultivo, o que trouxe conseqüências catastróficas para a economia do município. A cultura do algodão, quase desapareceu.
Como sempre, Jacobina desenvolve como atividade principal na área rural, a criação de gado bovino de corte e agricultura. Ressaltamos como registro necessário e indispensável, a criação de uma raça de caprino denominada Canindé que tem sua origem na Europa.
O caprino Canindé ao longo de muitas décadas, adquiriu características próprias para adaptado a um clima árido como é o nosso, especialmente ele desenvolveu grande resistência para enfrentar longos períodos de secas. Jacobina produz de tudo desde que haja chuvas regulares inclusive algodão, milho, feijão, carnaúba e arroz varjões.
Termo Judiciário de Jacobina em relação a Paulistana
(histórico)
"Arraial do Paulista" foi o primeiro nome de Paulistana, isso no tempo do bandeirante paulista, Domingos Jorge Velho que aqui chegou lá pelos anos de 1662 a 1663
(há 330 anos passados) cálculo feito em 09/06/1993 ou (1993 - 1663 = 330 a.). O que ligou a fundação de Paulistana, ligou-se também à de Jacobina, pois, a idade cronológica de Paulistana é a mesma da cidade de Jacobina, visto que o desbravador do território foi o mesmo e o mesmo território durante 329 a. ou (1993) 1992 - 1663 = 329 anos, quase três séculos e meio.
Paulistana, elevada a categoria de vila pela Resolução Provincial Nº 1.137, 20 de julho de 1885, com o território desmembrado do município de Jaicós, com a mesma denominação de Paulista, teve sua instalação em 25 de dezembro do mesmo ano, presidido o ato do Dr. Alfredo Teixeira Mendes, juiz de Direito da comarca de Jaicós.
O termo judiciário da nova vila ficou subordinado a jaicós até a vigência do decreto estadual nº 2 de 28 de dezembro de 1889, que deu autonomia judiciária ao município de paulista.
Por efeito do decreto estadual nº 1279 de 26 de junho de 1931, foi extinto o município de Paulista e anexado o território ao de Jaicós, até 4 de setembro de 1933, quando foi restaurada a sua autonomia administrativa, em face do decreto estadual nº 1478, por efeito do decreto lei estadual nº 754 de 30 de dezembro de 1943, passou a denominar-se Paulistana a partir de 1º/01/1944. Porque não dizer que Jacobina, em relação à Paulistana foi dependente de Jaicós.
Antigas Estradas Carroçais "Transjacobinense"
A primeira estrada - o denominado "caminho do Padre", que partindo de Jaicós ia até Paulistana ou Paulista, essa passava pelos seguintes pontos: Vilão, peixe, Poço do Boi, Juazeiro do Secundo, Poço d´anta, Barra da Cerca, Riacho da Jacatraca, Salgadinha, Baixio da Queimada Grande, Lagoa do Canto ao Coroatá, Lagoa do Morro(Baxio), Baixa Verde, Lagoa do Poço do Negro, Curral de Baixo, Vaca Brava, Minador, Aldeia, Consolação de Baixo e Paulista.
" Jaicós
" Vilão
" Peixe
" Poço do Boi
" Juazeiro do Secundo
" Poço D´anta
" Barra da Cerca
" Riacho da Jacatraca
" Salgadinha
" Baxio da Queimada Grande
" Baixa Verde
" Lagoa do Morro (de Baixo)
" Curral de Baixo
" Minador
" Vaca Brava
" Aldeia
" Lagoa do Canto do Coroatá
" Consolação de Baixo
" Paulistana
"
Segunda Estrada - De Picos a Paulista.
"Caminhos do Algodão e das Tropas"
Essa estrada, a qual se dava o nome de "Estrada do Algodão e das Tropas" - essa partia de Picos a Paulista (na), passando pelos seguintes pontos: Jaicós, Morro dos Três Irmãos, Maria Preta, Patos do Piauí, Sitiuzinho, Juá, Porteira Velha, Baixa da Ema, Angico, Riacho da Mandasaia, Seera do Sobrado, Pedra Branca ou Muriçoca, Barro Branco, Altamira, Mulungu, Jacobina, Curral de Baixo, Conceição de Senhorinha, Riacho dos Cavalos, Lagoa dos Canudos, Capoeira dos negros, Poço do Barro, Paraíso e Paulistana.
" Picos
" Jaicós
" Morro dos Três Irmãos
" Maria Preta
" Sitiozinho
" Patos do Piauí
" Porteira Velha
" Juá
" Baixa da Ema
" Angico
" Serra do Sobrado
" Riacho da Mandasaia
" Pedra Branca
" Muriçoca
" Altamira
" Mulugu
" Jacobina
" Conceição de Senhorinha
" Curral de Baixo
" Riacho dos Cavalos
" Lagoa dos Canudos
" Poço do Barro
" Capoeira do dos Negros
" Paraíso
" Paulistana
Antigos Meios de Comunicação
"Carteiros a Burro"
Ainda foi do meu tempo, o sistema de correios com carteiros a Costa de burro e a pé. Os carteiros partiam de Picos a Paulista, quando gastavam uma semana de uma cidade a outra. Os carteiros daquela época foram: Maria Correio, O seu esposo Teodoro, o qual faleceu aqui na Jacobina em casa do Sr. Abel André, quando de suas viagens adoeceu e faleceu repentinamente. A Dona Maria continuou em sua rotina até que chegou a velhice. José Zuquinha, Raimundo do Peixe e Zacarias Teixeira, foram outros carteiros daquela época.
Antigos Meios de Transportes
Burros jumentos e cavalos foram os meios de transportes mais práticos da época. Essa linha de transportes era feita através da estrada de tropas e do algodão*. Com o passar do tempo foram aparecendo alguns carros de antigas fabricas, o V8 ou V - 8, por exemplo, que era tocado a manivela. Os motoristas ou choferes da época eram: Rapa-Coco e Manoel Inácio que fazia linha de Picos a Paulista(na). Em 1938, verificou a presença de um ônibus quase sem pintura de tão velho que era; esse, vindo de Picos passando pela Pedra Branca, foi a Paulistana, não se sabendo por onde fez o seu retorno. - Naquele tempo, não se dava o nome de ônibus a coletivos fechados, eram chamados "Sopa". Algumas bicicletas em forma de sucata que passavam por ali.
Crônica Sobre a Antiga Jacobina
Reza a tradição que além da ruína que pertence a Dona Liduvina, um outro morador de grande influência regional deixou ali um pouco de sua história, o qual é digno de registro neste relatório. Trata-se da casa de um senhor por nome de Martins, o qual, segundo a tradição oral era filho de Visconde. Martins era fazendeiro e dono de uma grande fortuna; dizendo ainda que era o pai clandestino de Maria, esposa do Severo José dos Santos, o qual é patrono de umas das unidades escolares de Jacobina, e de uma das avenidas. A margem esquerda do Rio de Jacobina, bem próxima a uma de sua curvas e da ponte que o transpõe, registra-se claramente a presença de um casarão ruinado, onde se encontra um resto de "paus-a-pique" e uma "cerca de pedras" que talvez tenha sido a muralha da residência do Sr. Martins, o ricaço daquela época. Verifique os detalhes da capa deste trabalho e verás que algo bastante curioso nos mostra que foi aí que nasceu a história de uma fazenda de gado que virou um dia, vila e depois cidade. No lugar do curral estão sendo construídas casas, contribuindo para o ampliamento da cidade sob incentivo da administração do prefeito municipal, Evangelista Almeida de Sousa. A vila de Jacobina não fugiu à regra; entre a casa de Liduvina e a de Martins, filho de visconde de Parnaíba, Surgiram as primeiras casas em volta de um antigo pé de pau-ferro, que, por ordem do coronel Raimundo Coelho Damasceno, não tivesse sido arrancado, ainda estaria sendo um ponto monumental da história de nossa cidade. Podemos dividir a história de Jacobina em três fases histórias: Jacobina Antiga (Martins e Liduvina). Jacobina Medieval (Delmiro S. de Oliveira, Vicente Valentim, etc.). Jacobina Contemporânea (Emancipação de Jacobina com o Sr. Evangelista Almeida de Sousa, primeiro prefeito).
Emancipação de Jacobina do Piauí
A Lei Estadual nº 4.477, de 29 de abril de 1992, emancipou o então Povoado de Jacobina do Piauí
Passando a ser município com o mesmo nome, se desmembrando do município de Paulistana.
Limites
Norte: Jaicós
Sul: Paulistana
Leste: Simões
Oeste: Conceição do Canindé
População Residente
8.046 habitantes
As eleições municipais revelaram os seguintes resultados:
Prefeito: Evangelista Almeida de Sousa
Vice-Prefeito: Venceslau Florêncio de Oliveira
Partido: PDS
Nº de votos: 2.345
Eleitorado: 3.328
Votantes: 2.799
Obtenção: 15.89% *
Estes dados foram extraídos do Diagnóstico Histórico dos Municípios da Região Picoense -página - 17.
Datas ou Loteamentos Fundiários
(Mesmo sentido de Fazendas)
Antigamente, após se verificar que o município de Paulistana era muito extenso, os administradores da época decidiram dividi-lo em loteamento ou datas, como preferiram denomina-los e que os mesmos não passavam de fazendas coletivas, e tanto que, com a continuação do tempo muita destas passaram para povoados e de povoados para cidade. A primeira destas datas a passar a cidade foi Conceição do Canindé à margem esquerda do rio de mesmo nome. Atualmente Jacobina consta cada data de outras pequenas localidades que devem ser registradas.
Data Juazeiro do Secundo - Localidades:
Madeira Cortada - Caldeirão - Atalho - Salgadinha - Bandeira - Pau-ferro - Alagadiço do Poço D`anta - Alto Vistoso - Baraúnas - Poço Comprido - Tanquinho - Morro do Poço D´anta - Porteirinha - Garrote Bravo - Cacimbas - Chapada do Binga - Aroeira - Espinheiro - Minador - Rancharia - Barrocão - Lagos das Panelas - Curral Velho - Vestazinha - Lagoa Grande - Agreste - Sangradouro - Pereiro - Descanso - Intã - Caraíba - Sobrado - Divisão - Jorge - Poço da Aroeira - Lagoa do Umbuzeiro - Pé do Morro - Lagoa Achada - Três Lagoas - Alagadiço Grande Veredão.
Atualmente todas estas localidades então incluída no município de Jacobina do Piauí, por ser distrito do Juazeiro do Secundo componente do município de Jacobina do Piauí.
1 - Data Poções: Localidades
Poço do Negro - Tigre - Barra do Tigre - Alto Grande - Carnaibinha - Largo - Lagoa do Morro - Mata-pasto - Queimadas - Alto Grande - Vereda do Velho Chico - Alagadiço - Pitombas - Cacimbinha- Água Fria - Feijão.
2 - Data Saco: Localidade
Língua de Vaca - Baixa Grande - Tanque Novo - Morro de Dentro - Belo Vista - Morro do Alto Grande - Caldeirão - Pinga - Lagoa Comprida - Malhada do Canto - Recanto - Curral Queimado.
3 - Data Salto da Pedra: Localidades
Baixão - Lagoa do Canto - Chapada - Salto de Pedra
4 - Data Ferramenta: Localidades
Estreito - Canindé - Feijão - Ferramenta
5 - Data Curralinho: Localidades (não tem nenhuma localidade)
6 - Data Flor da América: Localidade
Vereda do Curralinho e Flor da América
7 - Data Jacaré: Localidades
Lagoa do pageú - Situação - Mandacaru - Alto Novo - Lagoa das Pedras - Contente - Umburana - Jacu - Curralinho - Mucambo Velho - Inveja - Conceição do Canindé.
8 - Data Serra do Sobrado: Localidades
Tanque Novo - Porteira Velha - Baixa da Ema - Tamboril - Cachorro - Porcos - Morrinhos - Lagoa das Marrecas - Poço Redondo - Lagoa de Baixo - Lagoa da Caraíba - Lajeiro - Lagoa da Serra - Coroa - Caldeirão - Grota do Feijão Bravo.
9 -Data jacobina: Localidades.
Poço do Negro - Curral de Baixo - Maravilha - Caeiras - Olho D´agua de cima e Olho D´agua de baixo - Juá - Juaí - Água Suja - Lagoinha - Richo Seco - Pedra Branca -Barro Branco - Baixa Verde - Conceição de Senhorinha - Mindador - Candeuba - Muriçoca - Pau Ferro - Pé do Morro - Molungu - Chupeiro - Melancias - Angical do Serrote - Barrocão etc.
Obs: Juazeiro do Secundo e Poções - hoje em dia, são datas que se incorporaram à cidade de Jacobina, portanto, todas essas localidades citadas, pertencem atualmente ao município de Jacobina do Piauí, em face disto, não há necessidade para alongar-se a respeito deste detalhe; Poções continuam sendo data incluída no município de jacobina do Piauí, a caso de Juazeiro do Secundo já é diferente, pois, quando jacobina passou a ser cidade, Juazeiro do Secundo já era uma povoação, por isso, tornou-se distrito deste município. Em seguida, veremos estudos ou documentários a respeito da formação do distrito juazeirense:
Juazeiro do Secundo e Sua Origem
Não se sabe quando, segundo a tradição oral dos mais velhos da região, existiu ali um cidadão por nome de "SECUNDO" e que ali havia também um pé de juazeiro o qual recebeu o apelido de "Juazeiro do Secundo". Esse velho e frondoso juazeiro que ficou por marco inicial da história do referido povoado tivesse servido de ponto de pouso ao Sr. Secundo, se esse fosse naquela época um tropeiro ou algum caixeiro viajante que viajava, talvez de Jaicós a Paulistana fazendo uso da estada denominada "CAMINHO DO PADRE" que realmente passava pelo juazeiro - isso tem sentido concreto!
Do outro lado o Rio Itaim, um cuja bacia nasceu no núcleo do povoado do mesmo nome, havia uma fazenda de gado que pertenceu ao cidadão "Leonardo" - um dos membros da família "Luz" de Jaicós, da qual ainda se verifica o seu escombro. Nesta história, o mais curioso é quando se registra de uma desmoronadíssima (ruína) casa, talvez a primeira da região; essa ruína mostra ser muito antiga; pelo que se vê, ela possuía uma muralha de pedra lajeadas, transportadas do leito do rio por braços escravos - essa casa, conforme explicação por parte de Justo José da Silva, pertenceu a uma mulher solteira que pertenceu à linhagem do Visconde de Parnaíba. Ainda em referência à velhos casarões de antigas fazendas de gado, o mesmo acontece com Jacobina do Piauí, onde se registra uma casa completamente ruinada que conforme depoimento de João de Chico, ela pertenceu a um cidadão que possuía grande fortuna, e esse senhor tinha o nome de Martins, era filho de Visconde e pai de bastardo de "Maria" - esposa do velho Severo José dos Santos. O Povoado de Juazeiro do Secundo é cadeado pelo Rio Itaim que após suas grandes enchentes, apesar de ser temporário, deixa ali muitos poços dágua que favorece a criação e consumo da população por muito tempo, além disso, as vazantes e produção de peixe.
A região do Juazeiro é formada por chapadões de terras mistas, pedras soltas misturadas com barro e coberto por marmeleiros, quebra-facas-pontilhados de angicos, aroeiras e juazeiros, algumas baraúnas, etc. Há muitos terrenos de baixios, na maioria lavados pelas águas do rio que por ali passa. Juazeiro é produtor de algodão, milho, feijão, carnaúba, gado vacum, caprino, ovinos, suínos, e aves domésticas. Em suas matas em forma característica de caatinga viveram grandes manadas de pequenos animais selvagens como: os tatus, veados, caititus, gatos selvagens, cobras de grandes e pequenos portes, como a jibóia, Cascavel, jaracuçus, corais, a extinta "cobra de cipó" e outras. O povoado de Juazeiro ainda não possui iluminação, ainda depende de iluminação a "petromax" e candeeiros a querosene ou óleo diesel. O povoado possui uma capela onde se reúnem os fiéis para o culto das santas missas e é assistida pelo o padre Antonio Mendes Neto de Paulistana. Possuem escolas municipais, um posto de saúde com atendimento aos casos mais simples; verifica-se também um mercado designado à exposição das feiras aos domingos.
O povoado já possui mais ou menos de 80 a 100 casas. Com referência ao povoado, o seu primeiro habitante foi Antônio Emídio da Rocha, daí por diante, Justo José da Silva os Bentos e com referência ao território juazeirense, as famílias que os formaram foram: Os Alexandre, Cabocla, Dias da Silva, os mirandas, os Calixtros, os Barros, os Emídios, Os Figueredos, Os Batistas e partes dos Gomes, Augustinhos, etc.
Localidades próximas: Mandacaru, Sangradouro, Barrocão, Bandeira, Binga, Veredão, Três Lagoas, Baraúnas, etc. O povoado teve início em 1960 a 1962. Criação da capela em 1965.
Aqui menciono três famílias de maior projeção que são: Justo José da Silva, esposa e filhos. Justo José da Silva nasceu na data Juazeiro do Secundo no dia 15 de julho de 1907, ele é casado cona Damiana Ascelina da Silva, ambas são os pais das seguintes pessoas: Guilherme Batista da Silva ,Simão Batista da Silva, Zezito Batista da Silva, João Batista da Silva. Maria das Graças Silva Rocha, Maria Hozana Ferreira, Ascelina Damiana Oliveira, Francisco Batista da Silva, Iracema Damiana da Silva Sousa e Joana Damiana da Silva.
Emídio Manoel da Rocha e D. Maria Madalena da Rocha
Esse casal formou uma das comunidades que muito contribuiu para a formação do povo juazeirense. Emídio Manoel da Rocha é o pai das seguintes pessoas: Juaquim Emídio da Rocha,
Ozário Emídio da Rocha, Isac Emídio da Rocha, Emídio(Midaça) da Rocha e José Cazuza.
Filhos de Emídio da Rocha
José Santos da Rocha, João Rocha Filho, Expedito da Rocha, Antônio Emídio da Rocha, Balbina Maria da Rocha, Francisca Maria da Rocha e Josefa Maria da Rocha.
Filhos de José Emídio da Rocha
Adão Emídio da Rocha, Antônio Dias da Rocha, Pedro Emídio da Rocha, etc. São em mais, pois, no momento não me sabe à memória. Dessa união nasceram as seguintes pessoas: Januário Dias, Constantino Dias, Isais Dias, Petronilo Dias, Carmelita, Josias Dias e Hozana.
Juazeiro do Secundo já colocou na vida política dois vereadores que são: Nestor e Francisco de Gerson.
História Administrativa de Paulistana Em Relação a Jacobina do Piauí
Dos Vários Administradores que comandaram os destinos do município de Paulistana, sentados à cadeira de prefeito, quatros foram nomeados e os demais, eleitos.
O Poder Executivo Municipal do primeiro mandatário ao atual, foi alternado quatorze vezes, considerando-se a curta posse do vice-prefeito José Humberto Peregrino Cunha, que assumiu o cargo após a renúncia em 15/01/83 do prefeito Miguel Arcanjo Calvacante.
O primeiro prefeito nomeado foi Francisco de Barros Filho que na ocasião da posse, disputava a posição de chefe político da região, mesmo antes da nomeação
A tragédia interrompeu sua carreira. Foi assassinado por vingança no centro da cidade.
O prefeito Seguinte, Raimundo Coelho Damasceno esteve no cargo de 1938 a 1947. Qcupou não só a prefeitura, mas também notabilizou-se como líder político.
Para governar o município a partir de 1947, foi escolhido o nome de Miguel Arcanjo Calvacante, que foi prefeito até 1948, sendo substituído por José Araújo Amorim, que esteve no cargo durante três meses, de fevereiro a abril de 1948.
Os primeiros prefeitos eleitos pelo o povo começaram a surgir no país a partir de 1948, sendo que em Paulistana, o voto indicou o médico Caio Coelho Damasceno, que ficou no poder até 1951, realizando em prestimoso trabalho em prol da cidade. Caio Damasceno desenvolveu uma grande administração e, durante sua gestão foram feitas obras importantíssimas, sem aos quais, não seria possível acelerar o progresso em Paulistana.
Mais tarde foi escolhido, através das urnas, o nome de Miguel Arcanjo Calvacante para comandar o destino do município. Ele esteve como chefe do Executivo municipal até 1955.
Para o quadriênio seguinte foi designado pela população paulistanense, Huscênio Coelho Damasceno que conduziu a prefeitura até 1959, quando foi substituído por Manoel Manu Pereira, que nessa época ocupava o cargo de presidente da Câmara Municipal de Paulistana. Manu Pereira foi prefeito (até) de 02/02/1959 a 14/05/1959.
Para os quatros anos seguintes, as urnas apontaram o nome Raimundo Ferreira Damasceno.
Em 1963, o prefeito era novamente Hucênio Coelho Damasceno que voltou a comandar o município até o final de sua gestão, em 1967. No período posterior havia sido confiado o município a Antônio Ferreira Damasceno, que governou de 1967 a 1971.
Walfredo Coelho Damasceno, substituiu Antônio Ferreira Damasceno, pois, a vontade popular assim determinou com o final da apuração dos votos naquela eleição; entretanto, Walfredo Damasceno só ficou no cargo dois, entre 1971 a 1973.
Na eleição seguinte foi comprovada a popularidade de Deusdedit de Albuqueque Calvacante, elegendo-o para o quadriênio de 1973 a 1977.
Deusdedit Calvacante voltou mais seu governo para zona rural onde realizou muitas obras, provavelmente no município de Paulistana, foi ele quem mais trabalhou na zona rural. Após o tempo em que foi prefeito, ele representou o povo como Deputado Estadual, e nesse cargo defendeu os interesses por três legislaturas. O vice-prefeito nessa época era Cícero Coelho de Macedo , que assumiu interinamente a prefeitura por 4 meses. O destino fez voltar, para cumprir o terceiro mandato, Miguel Arcanjo Calvacante, porém, no seu ultimo governo não foi muito feliz. Logo em 15/10/1978 afastou-se do cargo por licença médica. Em janeiro de 1979, prorrogou a licença por mais 30 dias. Em 01/02/1981, afastou-se novamente por 180 dias. Finalmente em 15/01/1983, já tendo tirado mais outra licença de 180 dias, a qual prorrogou por 30 dias, renunciou em favor do seu vice, José Humberto Peregrino Cunha, que deixou registrada sua passagem pela administração do município, quando construiu o prédio que atualmente é a sede da prefeitura.
O novo escolhido pelo voto foi Evaldo Macedo Calvacante, que tomou posse na prefeitura em 01/02/1983, governando até 1988, quando assumiu o poder executivo municipal, Manoel Luis Cunha Calvacante e o vice-prefeito Antônio Ferreira Damasceno com o propósito de trabalharem pelo povo paulistanense, durante o mandato que inspirou em 31/12/1992. Da mesma maneira e com o mesmo propósito de trabalhar pelo o povo jacobinense, tomaram posse pelo Poder Executivo de Jacobina do Piauí, Evangelista Almeida de Sousa e o seu vice-prefeito Venceslau Florêncio de Oliveira; ambos assumiram o destino de Jacobina que parte do nada para o todo, pois, Jacobina era uma fazenda que transformou em cidade. Hoje jacobina, apesar de apenas uns 5 meses de administração, já tem um novo aspecto, todas as ruas, praças e avenidas com os seus devidos nomes, início de calçamento de suas praças, um posto de saúde publico na sede administrativa, um órgão de administração escolar e projetos para um posto telefônico, correio, etc.
Nota: Todo conteúdo aqui exposto sobre a história de Jacobina do Piauí, é de autoria de saudoso Prof. Walfredo José da Costa
Nota: Todo conteúdo aqui exposto sobre a história de Jacobina do Piauí, é de autoria de saudoso Prof. Walfredo José da Costa
3 comentários:
Cade a história da familia Oliveira?
Didi esta Faltando a Familia Oliveira, mais conhecida como os Dotor, Lembre que a matriarca da Familia encontra se bem viva e creio que pode lhe da informações importantes, FICA a DICA !
Quero lembrar, que esses escritos são originais e inalterados pelo site, ou seja, é uma pena que a Família Oliveira não se encontra nesses escritos, já que é uma das mais tradicionais. Mas o espaço está aberto, se alguém se interessar em pesquisar os antepassados da família Oliveira, nosso site estará sem aberto para expor sua história.
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